Eletroneuromiografia

 

A eletroneuromiografia (ENMG) é utilizada para detectar alterações nos nervos periféricos dos membros superiores e inferiores, os quais podem sofrer lesões em doenças ocupacionais (do trabalho), traumáticas (acidentes de motocicletas, de carro ou por armas de fogo ou branca), podendo ainda alterarem-se nas doenças metabólicas (diabetes mellitus, alcoolismo), infecciosas e degenerativas.

Geralmente os pacientes se queixam de distúrbios da sensibilidade, como áreas anestesiadas (adormecidas), com parestesias (sensações de formigamento, de
“alfinetadas” e de queimação) e de distúrbios motores, como redução da força, perda de massa muscular (atrofia), cãimbras e tremores excessivos.

É rotineiramente solicitada em casos de hérnias de disco cervical e/ou lombar, para síndrome do túnel do carpo (dedos das mãos que adormecem), compressões do nervo
ulnar ao nível do cotovelo (frequente em profissionais que se apóiam sobre os cotovelos).

Consiste na colocação de eletrodos nos locais onde se pretende avaliar, captando os sinais elétricos gerados pelos nervos, após serem excitados por um estímulo elétrico (pequeno choque). Após essa etapa, faz-se a captação da atividade elétrica gerada nos músculos (dos membros superiores e/ou inferiores, ou do tronco, ou da coluna ou mesmo da face, quando se trata de paralisias faciais), com a utilização de eletrodos parecidos com agulhas de acupuntura, muito finas, causando pouquíssimo desconforto.