A anemia falciforme é um distúrbio hereditário que causa a deformação dos glóbulos vermelhos, fazendo com que estes assumam o formato de uma foice. Devido a semelhança com a anemia ferropriva, tipo mais comum da anemia, causada pela deficiência de ferro no organismo, as pessoas tendem a não procurar um médico, o que é extremamente prejudicial para sua saúde. No Brasil, estima-se que 8% da população seja atingida pela doença.
A doença é hereditária e sua transmissão se dá em consequência da alteração genética que ocasiona a produção da hemoglobina S, determinando assim a ocorrência da doença. Como o portador muitas vezes demora a procurar um médico, acaba sendo mais difícil detectar e tratar de forma correta. E justamente a falta de tratamento pode ocasionar em problemas ao enfermo, aumentando, por exemplo, os riscos de se contrair infecções, agravando assim seu estado de saúde.
Quem convive com a doença sofre com sintomas como dores fortes, falta de oxigenação, palidez e fadiga. Porém, quanto mais cedo você buscar ajuda médica, melhor será para sua saúde. O tratamento inclui remédios que auxiliam a aliviar as dores, transfusões de sangue e em alguns casos, transplante de medula óssea (para os casos mais graves).
O diagnóstico se dá a partir de exames laboratoriais específicos para detectar a doença. Mas, a presença da hemoglobina S pode ser encontrada ao realizar o teste do pezinho quando a criança nasce, possibilitando o inicio do tratamento ainda na infância.
Se uma criança portadora da doença ficar pálida de repente, não exite em levá-la para o hospital mais próximo. É indispensável que o paciente mantenha uma dieta saudável, dando preferência a alimentos ricos em ácido fólico, presente nos vegetais verde escuros como a couve, o pimentão e, caso seja possível, acrescentar suplementos que contenham esta substância em suas refeições diariamente.
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